Glaucoma

Oftalmologista na Clínica Cenor de Resende realizado um exame de glaucoma

O glaucoma é uma doença ocular caracterizada por alteração do nervo óptico que leva a um dano irreversível das fibras nervosas e, consequentemente, perda de campo visual. Essa lesão pode ser causada por um aumento da pressão ocular ou uma alteração do fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.
O glaucoma é considerado como a principal causa de cegueira irreversível no mundo, e isso ocorre por ser uma doença que normalmente não apresenta sintomas. A doença pode estar presente e a pessoa não percebe, causando uma piora do quadro e progressivamente uma lesão irreversível do nervo que, por sua vez, afeta o campo de visão, inicialmente periférica.

Principais tipos de Glaucoma

– Glaucoma de ângulo fechado (agudo)

O glaucoma de ângulo fechado (agudo) ocorre quando a saída do humor aquoso é subitamente bloqueada. Isso origina um aumento rápido, doloroso e grave na pressão intraocular. Casos de glaucoma agudo são emergenciais, bem diferentes do que ocorre com o tipo crônico da doença.

– Glaucoma congênito

O glaucoma congênito é, como o próprio nome diz, o tipo em que a criança já nasce com a doença, herdada da mãe durante a gravidez. Este tipo de glaucoma, no entanto, é considerado raro e se descoberto, deve-se tratar imediatamente.

– Glaucoma de ângulo aberto (crônico):

O glaucoma de ângulo aberto (crônico) é o tipo mais comum de glaucoma e tende a ser hereditário, mas sua causa é desconhecida. Nele, um aumento na pressão ocular desenvolve-se lentamente com o passar do tempo, e a pressão elevada causa um dano permanente no nervo óptico, causando perda do campo visual.

– Glaucoma secundário

Por último, o glaucoma secundário costuma ser causado principalmente pelo uso de medicamentos, como corticosteróides, pelos traumas e por outras doenças oculares e sistêmicas, como retinopatia diabética.

Causas de Glaucoma

Por razões que a medicina ainda não compreende totalmente, o aumento da pressão dentro do olho (pressão intraocular) é geralmente, mas nem sempre, associada à lesão do nervo óptico, que caracteriza o glaucoma. Esta pressão acontece devido ao aumento de um líquido chamado de humor aquoso, que é produzido na parte anterior do olho ou por uma deficiência de sua drenagem através de seu canal. Quando há um bloqueio desse fluido do olho, este provoca o aumento da pressão ocular. Na maioria dos casos de glaucoma, essa pressão está elevada e provoca danos no nervo óptico.

Fatores de risco para Glaucoma

Os estudos alertam para alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de glaucoma que pode levar a cegueira, se não tratados.
Pressão intraocular elevada, Idade, raça, histórico familiar de glaucoma, doenças no olho, como alguns tumores, descolamento de retina e inflamações, uso prolongado de medicamentos à base de corticosteroides, aumentam o risco de glaucoma.

Sintomas de Glaucoma

Glaucoma de ângulo aberto: muitas pessoas NÃO apresentam sintomas até o início da perda da visão. Inicia-se gradual na visão periférica lateral, também denominada visão tubular.

Glaucoma de ângulo fechado: Os sintomas podem ser intermitentes no início ou piorarem prontamente. Dor grave e súbita em um olho, visão diminuída ou embaçada, náusea, vômito e olhos vermelhos.

Glaucoma congênito: Os sintomas costumam ser notados quando a criança tem alguns meses de vida. Aumento de um olho ou de ambos os olhos, olho vermelho, sensibilidade à luz, lacrimejamento.

Diagnóstico do Glaucoma

O diagnóstico é sugestivo em consulta oftalmológica e conclusivo com a realização de exames como: Campimetria visual, Tomografia de coerência Óptica, Paquimetria, Retinografia, Mapeamento de retina, Gonioscopia, Estereofoto de papila, curva de pressão diária; dentre outros específicos para cada tipo de glaucoma.

Tratamento do Glaucoma

O objetivo do tratamento é reduzir a pressão ocular. Dependendo do tipo de glaucoma, isso pode ser feito por meio de medicamentos ou cirurgia.

Tratamento clínico: O tratamento inicial, na maioria dos casos, é feito com colírios hipotensores com inúmeros mecanismos de ação e medicações orais, para diminuir a pressão intraocular. Quando o tratamento clínico não corresponde, indicamos o tratamento cirúrgico.

Principais técnicas cirúrgicas para Glaucoma

Trabeculoplastia a laser

Na trabeculoplastia a laser, é utilizada uma combinação de frequências de laser que permite o tratamento com pouca energia. Este procedimento trata células específicas danificadas, deixando outras porções intactas. Este método pode ser repetido para alcançar o resultado.

Iridotomia a laser

A outra cirurgia que pode ser prescrita é a iridotomia a laser, destinada ao tratamento e prevenção de ângulo fechado. Uma pequena abertura periférica é criada na íris para que a camada aquosa passe livremente da câmara posterior para a câmara anterior do olho, desta forma irá romper o bloqueio pupilar.

Trabeculectomia

A trabeculectomia tradicional é indicada para controlar o glaucoma em casos em que o tratamento clínico não surte efeito e quando os exames complementares como o de Campimetria, mapeamento de retina e gonioscopia mostram que o quadro clínico continua piorando. O procedimento consiste em fazer uma fístula de drenagem de líquido do humor aquoso da câmara anterior do olho.

Somente o oftalmologista pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Se houver suspeita de glaucoma, não espere por sinais visíveis de problemas nos olhos. Glaucoma de ângulo aberto dá poucos sinais em seu estágio inicial e, quando a pessoa finalmente resolver procurar um médico, a doença já poderá ter causado danos permanentes ao olho. Exames oftalmológicos regulares são a principal forma para a detecção de glaucoma. O diagnóstico precoce pode evitar a progressão da doença e complicações mais graves.

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